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Archive for 18/11/2009

Como construir sua imagem na empresa

Para iniciar nosso post, vale citar uma frase bem bacana, publicada na matéria original do potal CIO, que diz o seguinte: “O maior presente é o de poder enxergamo-nos como os outros nos vêem”.

A combinação entre o conhecimento de si mesmo e o entendimento de como essa imagem chega aos outros é uma poderosa ferramenta de  comunicação. Desenvolver essa habilidade pode também dar aos gestores e líderes, a postura executiva, que é essencial durante apresentações, encontros de negócios ou até conversas e confraternizações com colegas.

A postura executiva é algo que as pessoas buscam, mas raramente sabem como encontrar. Enquanto muitos enxergam a tal postura corporativa como uma mística combinação de personalidade forte, aparência e comportamento confiantes, a característica básica de alguém que sabe comunicar-se com os mais diversos públicos é a autenticidade. E ser autêntico, nesses casos, significa expressar de verdade o que se está dizendo.

No que diz respeito aos CIOs, grande parte deles parece não conseguir atingir o equilíbrio entre os fatos que devem ser comunicados e a maneira de se fazê-lo. Em seus discursos, percebe-se que há muitos fatos interessantes e informações estratégicas. Porém, ao ouvir o que dizem, o público tem a impressão de que, no palco, há alguém sem brilho, desestimulado e despreparado.

Esse ar sombrio e desanimado, tom de voz muito estável durante as apresentações, caracteristicas que muitas vezes acompanham os líderes que precisam falar ao público, provocam nada mais do que sono em seus interlocutores.

Quando a pessoa não consegue mudar essa postura, por mais expert e apaixonado pelo asssunto ou área em questão, para os outros que observam passa-se um perfil desinteressado.

Muitas vezes, é preciso sair da zona de conforto para conseguir se comunicar melhor e, por mais que pequenas mudanças de comportamento possam não ser percebidas instantâneamente pelos outros, é extremamente gratificante sentir-se evoluindo em algo.

Por esses motivos, é que antes de iniciar um discurso, seminário, palestra ou apresentação corporativa, os líderes de TI possuem cinco perguntas que podem fazer para melhorar o seu preparo. Por meio dessas questões, poderão entender melhor a audiência e comunicar-se de forma mais efetiva com o público. São elas:

1. Como o público é recompensado? São ouvintes pagos para gerar receita na companhia, manter as operações funcionando ou melhorar a participação da empresa no mercado?

2. Qual é a motivação dessas pessoas? Quais são suas preferências e desgostos profissionais?

3. Do que o público mais tem medo: de parecer tolo, ser demitido ou ser ignorado pelo board da empresa?

4. O que eu estou fazendo para piorar as coisas? Como a TI está causando impacto negativo nesses profissionais? Será que estou usando o orçamento da área em objetivos que eles não entendem?

5. O que eu poderia fazer para melhorar o trabalho do público?

Faça a mentalização dessas perguntas, questione colegas para saber a opinião alheia à sua, treine no espelho se você for muito tímido, recatado ou seco demais. Tente enxergar o seu exterior e entender o interior. Pontue o seu desempenho e comemore os avanços. Melhore a sua imagem na corporação e seja recompensado pelo esforço. Forte abraço e obrigado pela leitura! 😀

Quais as ameaças para quem busca a recolocação profissional

A facilidade de, sem se deslocar, verificar quais as vagas disponíveis no mercado transforma os sites de emprego em uma excelente ferramenta para quem busca a recolocação profissional. No entanto, se esse tipo de ambiente favorece a rápida propagação de informações, por outro lado, exige cautela em relação à confidencialidade e ao sigilo dos dados profissionais.

Porém, para pessoas em posições executivas e estratégicas, os sites de emprego podem não ser uma escolha válida. Como esses profissionais, normalmente, trabalham com projetos sigilosos, não podem fornecer informações na internet.

No caso específico dos CIOs (Chief Information Officer), outra preocupação diz respeito ao envio em massa de currículos, por meio do disparo de mensagens para amigos e conhecidos ou a divulgação em redes sociais, como o LinkedIn. As contratações acontecem como em qualquer relação que depende de oferta e demanda. Quando um executivo manda o documento com suas qualificações a diversas pessoas de um determinado mercado, os possíveis contratantes podem ter a impressão de que ele está desesperado. Isso acaba com a credibilidade de qualquer candidato.

A situação torna-se ainda mais crítica no caso dos profissionais que estão atualmente empregados, mas procuram uma nova oportunidade. Nesses casos, o networking ainda representa a melhor forma de buscar a recolocação. Por isso, manter atualizada aquela velha agenda de telefones e o hábito de manter contato com velhos colegas da área podem ajudá-lo a lhe colocar no seu novo emprego.